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Como é feita a Legalização do Armazém Geral?

A legalização de um Armazém Geral é um processo que exige conhecimento técnico e um cumprimento rigoroso de diversas obrigações fiscais e legais. Para contadores que lidam com empresas que precisam regularizar seus armazéns, entender esse processo é crucial para evitar multas elevadas e outros problemas fiscais.

Neste blog, vamos explorar como funciona a legalização do Armazém Geral **e **quais são as obrigações envolvidas.

Qual a importância da legalização do Armazém Geral?

Os Armazéns Gerais são estabelecimentos que armazenam mercadorias de terceiros e, como tal, estão sujeitos a uma série de regulamentações fiscais. Para operar de forma legal, esses armazéns devem obter uma inscrição estadual e se regularizar perante as Fazendas Estaduais, uma vez que realizam operações de “entrada” e “saída” de mercadorias.

Essa regularização é fundamental para evitar autuações fiscais que podem resultar em multas elevadas, especialmente quando as mercadorias armazenadas possuem alto valor agregado.


Passo a passo para a legalização do Armazém Geral

A legalização do Armazém Geral envolve três etapas principais:

  1. Matrícula do Armazém: A primeira etapa consiste na obtenção da matrícula do armazém junto à Junta Comercial do estado. Para isso, é necessário elaborar o Regulamento Interno, a Tarifa Remuneratória, o Memorial Descritivo e um Laudo de Engenharia elaborado por um profissional especializado.
  2. Nomeação do Fiel Depositário: O Fiel Depositário é o responsável pelas mercadorias armazenadas e deve ser nomeado oficialmente. Esse processo inclui um pedido de nomeação feito pela empresa e, após a aprovação pelo órgão regulatório, o Fiel Depositário deve se dirigir ao órgão para tomar posse.
  3. Escrituração de Livros Comerciais: Uma vez legalizado, o Armazém Geral precisa manter a escrituração dos livros de entrada e saída de mercadorias, conhecidos como Livro de Warrants. Além disso, deve-se escriturar balancetes trimestrais e anuais, que devem ser arquivados nas Juntas Comerciais.


Fique ligado, contador!

Além dessas etapas, é essencial que os Armazéns Gerais estejam atentos às obrigações acessórias, como o cumprimento do regulamento do ICMS em cada estado.

Em operações interestaduais, por exemplo, o destaque do ICMS é obrigatório, e a falta de regularização pode resultar em autuações severas. É importante lembrar que, nas operações com Armazéns Gerais não legalizados, os fiscos estaduais podem considerar que há incidência de ICMS, tanto na entrada quanto na saída das mercadorias, criando uma situação complicada para o contador responsável.


Por que terceirizar a legalização com a Hasa?

A legalização de um Armazém Geral é um processo complexo que exige tempo e atenção aos detalhes. Para contadores que precisam lidar com múltiplas tarefas no dia a dia, terceirizar esse serviço pode ser a melhor solução.

Ao terceirizar a legalização com a Hasa, você garante que todo o processo será realizado por especialistas, o que reduz o risco de erros e autuações.

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